- Publicado por Robson Pires
Foto ilustrativa |
A
Procuradoria Geral de São Gonçalo do Amarante encaminhou na tarde de
ontem (18) para a Justiça documento ajuizando o pedido de julgamento da
ilegalidade da greve dos professores do município. De acordo com o
procurador Polión Torres, autor da solicitação, o movimento grevista é
inoportuno e vai acarretar o atraso no calendário escolar e provocar
prejuízo social aos alunos.
“Queremos garantir o direito dos 15 mil estudantes da nossa rede
pública de ensino de assistir aula, sem contar o fornecimento da merenda
escolar. A maioria dos nossos estudantes é carente e contam com a
merenda para se alimentar”, enfatizou Polión.
O procurador acredita que não há motivos para a paralisação já que
esse ano os professores tiveram dois meses de férias remuneradas,
receberam um terço de férias, ganharam um notebook para pesquisas e
planejamento de aulas, estão recebendo os salários em dia, inclusive
ganhando mais que nas escolas particulares. Para ele o município está
cumprindo o plano de cargos e o piso nacional de forma proporcional a
uma carga horária de 30 horas semanais.
O executivo também aprovou esse ano um reajuste de 22,22% para os
professores que ganham menos e 11% para os que ganham mais. Os demais
servidores de São Gonçalo, inclusive os da educação e saúde, vão receber
um aumento de 8%, sendo o pagamento pago de forma escalonada, 4% no mês
de maio e os outros 4% em junho.
O secretário de educação, Abel Neto, já anunciou que está fazendo o
acompanhamento da folha de ponto das unidades de ensino e que vai cortar
o ponto dos grevistas. Ele declarou que o pagamento dos dias
descontados só será realizado após a reposição das aulas.
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