- Publicado por Robson Pires
Após
constatar que o volume de água distribuído à população não estava
chegando até o destino, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do
Norte (Caern), resolveu realizar trabalho de fiscalização nas cidades de
Macau e Guamaré. Em dois dias de serviço a empresa visitou cerca de 150
imóveis e constatou mais de 50 ligações clandestinas de água além de
desvios na tubulação para encher grandes cisternas. Além da suspensão
imediata do serviço, a companhia cobra multa calculada em 20 vezes o
valor da tarifa mínima prevista para o respectivo imóvel.
O gestor da Unidade de Receita da região, Francisco Severo Rodrigues,
afirma que o trabalho vem recebendo o apoio da população das duas
cidades. Ele explica que os clientes pagam pelo abastecimento e não
recebem água com regularidade porque o consumo clandestino é responsável
pelo desperdício de alguns clientes em situação irregular. Outro
problema é o furto de água da adutora para grandes propriedades onde a
Caern é impedida de entrar para fiscalizar. Nesses casos só o Ministério
Público tem o poder de acessar a propriedade privada.
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