Cláudio Humberto
Pista livre para os caças franceses Rafale: o Brasil se prepara para anunciar em maio a compra de 36 unidades desses aviões de combate, suspensa no início do governo Dilma. A alegação será “transferência de tecnologia”. A negociação ignora a concorrência internacional que a lei exige e segue à risca o acordo entre França e Índia, primeiro país a adquirir o modelo, ajudando a tirar o fabricante Dassault do buraco.
Recuo de Lula...Então presidente, Lula anunciou a opção pelos Rafale durante visita do colega francês Nicolas Sarkozy, em setembro de 2009. Depois, recuou.
FAB é figurante...O problema é que Lula anunciou a opção pelos Rafale antes mesmo de solicitar parecer técnico da FAB, que apita muito pouco nesse negócio.
Promessa é dívida...Após a última visita a Paris como presidente, Lula garantiu a Sarkozy de novo a opção pelos Rafale. O francês vazou a notícia para o Figaro.
Concorrência...Além dos franceses, disputam a venda de US$ 10 bilhões em aviões de combate os caças F-18 da Boeing (EUA) e os Gripen da Saab (Suécia).
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