- Publicado por Robson Pires
A pedido da 17ª Vara Criminal da Capital, a Força
Nacional cercou nesta quinta-feira o prédio da Câmara de Vereadores de Rio
Largo, a 25 km de Maceió, e prendeu todos os integrantes do Legislativo
Municipal, acusados de corrupção.
Segundo as denúncias, eles
aprovaram a venda de um terreno, que valia R$ 21,5 milhões, por R$ 700 mil, a
uma empresa. A área foi vendida pelo prefeito da cidade, Toninho Lins, mas com
aval da Câmara. Todos foram sendo encaminhados ao sistema prisional.
Conforme denúncia do
Movimento de Combate à Corrupção, feita às polícias Federal e Civil, o prefeito
Toninho Lins pediu, em 2010, a desapropriação de uma área de 252 hectares,
pertencente à usina Utinga Leão, para a construção de casas populares. Pagou R$
700 mil pela operação. A usina, com dívidas nas receitas federal e estadual,
está falida. As residências não saíram. Depois, com o aval da Câmara, o
prefeito vendeu o terreno a uma empresa, pelo mesmo valor da desapropriação,
sem licitação.
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