Sergio Fadul e Carolina Brígido, O Globo
Indignado
com o que afirma ser uma sórdida ação orquestrada para enfraquecer o
Supremo, levar o tribunal para a vala comum, fragilizar a instituição e
estabelecer a nulidade da Corte, o ministro Gilmar Mendes afirmou nesta
terça-feira, em entrevista no seu gabinete no início da noite, que o
Brasil não é a Venezuela de Chávez, onde o mandatário, quando
contrariado, mandou até prender juiz. Gilmar acredita que por trás dessa
estratégia está a tentativa de empurrar o julgamento do mensalão para
pegar o STF num momento de transição, com três juízes mais jovens,
recém-nomeados, dois dos mais experientes para sair, uma presidência em
caráter tampão. Gilmar, que afirma ter ótima relação pessoal com Lula,
conta que se surpreendeu com a abordagem recente do ex-presidente na
casa do ex-ministro Nelson Jobim. Gilmar afirma que há estresse em torno
do julgamento do mensalão e diz que os envolvidos estão fazendo com que
o julgamento já esteja em curso. Ironicamente, diz, as ações para
abortar o julgamento estão tendo efeito de precipitá-lo. Leia a
entrevista em O Globo.
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